Em visita nesta quinta-feira, 9, às obras de reforma da Unidade Escolar Monsenhor Lindolfo Uchoa – A Escola Normal de Floriano, os vereadores Joab Curvina, presidente da Câmara Municipal, Dessim Almeida e David Oka puderam constatar de perto a morosidade nas obras de reforma da escola, que pertence à Rede Estadual de Ensino.

A Escola, que já foi uma das mais procuradas e maiores em número de alunos, segundo os vereadores, está interditada, sem atender a utilidade para a qual foi construída, desde agosto de 2017. À época da interdição, os poucos alunos matriculados, foram deslocado para o prédio da Unidade Escolar Paulo Ferraz, que reclamam da situação.

Depois de quase 4 anos de abandono e muitas denúncias, as obras de reforma foram iniciadas em março passado. Três meses se passaram e a visão que se tem é de quase ruína. Paredes quase totalmente descascadas, falta de piso, nenhuma janela, telhado danificado, instalações elétrica e hidráulica comprometidas. De sinal de obra em andamento, apenas a presença de 6 trabalhadores. 

A obra, orçada em R$ 1.265.768,04, com recurso do Pro Piauí, deveria ser concluída em 240 dias. Só restam 150 dias e o trabalho segue em ritmo muito lento. “Vamos acompanhar esta e outras obras de reforma de escolas estaduais aqui em Floriano, que vem sendo alvo de muita reclamação, e que estão em situação de calamidade, sem condições de funcionar”, explicou Joab Curvina.

A intenção dos vereadores é, após visitar todas as escolas da rede Estadual, em reforma, fazer um relatório completo da situação e acionar a Secretaria Estadual de Educação para a adoção de providencias no sentido de agilizar e concluir as obras, cuja demora vem prejudicando demais a comunidade estudantil de Floriano. "Grandes escolas estaduais em Floriano fecharam suas portas  e, consequentemente, a oportunidade de centenas de pessoas de estudarem, a exemplo da mais recente, a  Escola Ribeiro Gonçalves, que está em ruínas . Não podemos permitir que o ensino da rede estadual de ensino seja sucateado desta forma pelo governo do Estado", concluíram os vereadores.